caos e criação no meu quintal
0 Comments Published by paulo dumas on segunda-feira, janeiro 16, 2006 at 6:59 da tarde.
Subimos do Delta para apreciar o caos e criação segundo os God Is An Astronaut e os Linda Martini.
O planeta terra é um lugar estranho. Por vezes, é necessário saltar. Pormo-nos do outro lado do quotidiano, do lado de fora das vidas regulares - tão regulares que com dificuldade dão lugar à percepção de quão estranho é o ser humano como unidade particular e da Humanidade como somatório de cada particular ao longo de todo o tempo.
Perguntarei se o mundo alguma vez foi assim e se continua a ser. Um apocalipse que se repete seja ao fundo da rua, seja do lado simétrico do globo.
Mil imagens por segundo - descartáveis e prementes. Somos frágeis mas porque a fragilidade é algo que se inventa; que inventámos.
Numa altura em que tudo se questiona (ou volta a questionar), é tempo para pensar sobre o que queremos e não queremos ser ou fazer, já que não podemos decidir sobre o que queremos testemunhar. Faz-se um balanço entre o mundo ideal vendido em publicidades a condomínios privados e a telemóveis inteligentes; e entre o terror que somos capazes de distribuir segundo a aleatoriedade com que surgem jazidas de petróleo.
O nosso amor será sempre um combate. Será isto tudo assim tão estranho ou serão meras invenções nossas?
pd
O planeta terra é um lugar estranho. Por vezes, é necessário saltar. Pormo-nos do outro lado do quotidiano, do lado de fora das vidas regulares - tão regulares que com dificuldade dão lugar à percepção de quão estranho é o ser humano como unidade particular e da Humanidade como somatório de cada particular ao longo de todo o tempo.
Perguntarei se o mundo alguma vez foi assim e se continua a ser. Um apocalipse que se repete seja ao fundo da rua, seja do lado simétrico do globo.
Mil imagens por segundo - descartáveis e prementes. Somos frágeis mas porque a fragilidade é algo que se inventa; que inventámos.
Numa altura em que tudo se questiona (ou volta a questionar), é tempo para pensar sobre o que queremos e não queremos ser ou fazer, já que não podemos decidir sobre o que queremos testemunhar. Faz-se um balanço entre o mundo ideal vendido em publicidades a condomínios privados e a telemóveis inteligentes; e entre o terror que somos capazes de distribuir segundo a aleatoriedade com que surgem jazidas de petróleo.
O nosso amor será sempre um combate. Será isto tudo assim tão estranho ou serão meras invenções nossas?
pd
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